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Heróis anônimos: grupo Amparar Animal cuida de animais abandonados e doentes na cidade de Patos

Voluntários da causa animal na cidade de Patos se uniram para criar o grupo Amparar Animal, que em menos de um ano, vem desenvolvendo o trabalho de resgatar, cuidar e encaminhar para adoção animais abandonados pelas ruas da cidade. Os cuidadores realizaram, recentemente, a sua primeira feirinha de adoções e vários animais conseguiram um lar. 


“O grupo Amparar Animal foi criado em Maio de 2021, após alguns protetores terem se reunido para compartilhar as dificuldades que vinham enfrentando na luta da causa animal. A partir daí a cada dia recebemos mais apoios importantes de voluntários já conhecidos na cidade por seus trabalhos, o que somou e engrandeceu ainda mais o grupo, além do apoio da população”, revelou uma das voluntárias. 


O grupo criou o projeto Cãodominio encabeçado pela voluntária Cássia Freitas onde, diariamente, conseguem amparar e cuidar de vários animais que foram abandonados e que estavam em situação de risco, doentes e sofrendo maus tratos. A população pode ajudar de várias formas: como voluntário, se tornando um padrinho realizando doações em dinheiro, comida e materiais ou mesmo adotando um animal. Com a ausência do centro de zoonoses que nunca sai do papel e a UFCG de férias, a causa animal fica dependendo do trabalho das ONGs e grupos de voluntários da cidade, a exemplo do Amparar Animal. 


Segundo Benigna Dantas, uma das cuidadoras do grupo, o trabalho é um paliativo já que a situação dos animais e o controle da população animal em nossa cidade é tão complicada. “Seguimos firmes na luta em busca de melhorias para eles diariamente. Estamos sempre precisando de doações de ração, patês, lençóis e toalhas usadas, medicamentos, material de limpeza, as doações financeiras são sempre bem-vindas para compra dos medicamentos, pagar consultas e exames para os tratamentos” explicou a protetora.


De acordo com Yasmin Thuanny, voluntária do grupo, os cuidadores cobram do poder público o centro de zoonoses mas nunca recebem uma resposta concreta. "Se a gente tivesse o apoio do poder público que é o grande responsável por isso, a gente poderia ter um resultado bom de castrações e animais colocados pra adoção até o final do ano, mas eles ficam esperando que os voluntários façam para se eximirem da culpa”, criticou Yasmin.

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