"Gerou um gasto e não tem utilização", afirma taxista sobre os taxímetros instalados na cidade de Patos - De Olho No Sertão

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"Gerou um gasto e não tem utilização", afirma taxista sobre os taxímetros instalados na cidade de Patos

No mês de fevereiro de 2021, os taxistas patoenses foram avisados da necessidade da instalação do equipamento de taxímetro em seus carros. A ação faz parte do cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta entre a STTRANS e o Ministério Público, firmado em setembro do ano de 2020, para que sejam feitas a implantação e a regulamentação do aparelho taxímetro no município, para que se cumpra a Lei 12.468, que reza sobre a obrigatoriedade da utilização do aparelho nos municípios com população superior a 50 mil habitantes.

Quase um ano depois, taxistas afirmam que não utilizam o equipamento, que se tornou obsoleto e que a própria população não quer usá-lo, diante do alto preço das corridas e que fica mais barato utilizar os aplicativos de transporte disponíveis na cidade.
O taxista conhecido como Rafael do Táxi Corolla afirmou que os passageiros ameaçam descer do carro se o taxímetro for ligado, e que eles preferem o valor acordado com o motorista ou o aplicativo.

“Eu e alguns taxistas estivemos, pessoalmente, com o Promotor, diversas vezes, com o Superintendente que estava aí do nosso lado, que viu que não havia tempo hábil e nem era o momento apropriado para tal exigência, mas o Promotor era irredutível e não tinha jeito, só fazia cobrar. Hoje, quem instalou os taxímetros teve seu alvará renovado, quem não comprou, perdeu seu alvará como era previsto. Eu represento a parte comercial e de atendimento ao cliente de um app exclusivo de táxi da cidade. Os relatos que temos,É que foi um gasto desnecessário. Os passageiros não pedem pra ligar e tem uns que se você ligar ameaçam até descer do carro, pois não sabem quanto vai dar o valor final. Foi criado um custo para o taxista, em uma época inoportuna que muitos estavam sem trabalhar já há meses por conta do covid e já estavam com dificuldades financeiras até para levar o pão de cada dia para sua casa e tiveram que pegar dinheiro emprestado ou cartão de crédito com familiares”, relatou Rafael.

O Presidente da Cooperativa dos Taxistas na cidade de Patos, Geraldo Clementino Leite, conhecido por “Dinho”, afirmou que o uso do taxímetro fica a critério do cliente e que, por isso, foi um custo alto para os taxistas em um momento tão difícil da pandemia. “É critério do cliente, ele pede pra usar o taxímetro ou combina a corrida, ele quem escolhe o jeito de pagar a corrida. Então, infelizmente, tivemos esse gasto de R$700,00, compramos esse taxímetro, um gasto sem precisão, sem ter condições diante da situação que estamos passando da pandemia e não estamos usando o aparelho. Infelizmente, é o que acontece com toda categoria”, revelou Dinho.


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